Treinador Trinchão explica diferenças do X1 na quadra e no society

O X1 é a modalidade que mais cresce em todo mundo. Na origem, surgiu na quadra do Ipsep, bairro da Zona Sul do Recife. Posteriormente, ganhou os campos de society, mas também tem dividido recentemente os holofotes com o terreno mais duro. Em entrevista exclusiva ao site do Desafio Um Pra Um, o técnico Trinchão, do Super Silêncio, explicou as diferenças que o jogador de 1×1 precisa superar para jogar nos dois territórios.

Trinchão, técnico do Super Silêncio. (Imagem: Equipe Desafio Um Pra Um)

“Se a gente pensar no aspecto biomecânico e treinamento desportivo, são dois solos diferentes. Na quadra, existe mais uma relação excêntrica. São movimentos mais elásticos, exige mais dos tendões, já que quadra não gera uma boa estabilidade. No sintético, a grama amortece mais um pouco o impacto. Por outro lado, o componente elástico também é reduzido”, afirmou o técnico do Super Silêncio.

“São pisos diferentes que necessitam a adaptação para cada ambiente. Se for trabalhar na quadra, tem que trabalhar um período antes do jogo. Indo para o sintético, é necessário realizar uma recuperação antes de iniciar o treinamento. Quando sai para a quadra, sente mais as articulações, mais dores musculares”, completou.

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De acordo com Trinchão, é difícil encontrar um jogador que mantenha o mesmo nível dentro do X1 na quadra e também no society. “É difícil achar que um jogador tenha a versatilidade de jogar no mesmo nível na quadra e no society. Seria o cara perfeito, a fusão de Vassoura e Marivanio, qualidade e pulmão”, comentou.

“Para manter o nível em ambos os territórios, acredito que o importante é a relação com a bola. Físico e potência é possível adquirir, além de algumas questões do jogo”, acrescentou Trinchão.

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Questionado sobre o fundamento que o jogador precisa se adaptar para jogar o X1 na quadra e no society, o técnico do Super Silêncio pontuou a necessidade de cuidar do condicionamento físico. Ele ainda ressaltou que a trato com a bola é uma característica particular de cada atleta e não varia de acordo com o terreno.

“É 70% mais físico, porque a relação com a bola nunca vai mudar. O que vai diferenciar é a qualidade de cada um. Temos a possibilidade de melhorar alguns quesitos, mas, claro, não tem como transformar em um Falcão na vida”, destacou o comandante do Super Silêncio.

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