Quem chegar no Rio Grande do Norte e procurar saber quem é Lucas Dantas Pontes, quase ninguém vai conhecer. Por outro lado, se você perguntar sobre Mangabinha, dificilmente, alguém que vive o esporte do Estado, não irá passar boas referências. Aos 34 anos, ele é a Voz da Várzea e Porta-Voz do Desafio Um Pra Um no território potiguar.
Com um celular na mão e tendo Ney Silva como inspiração, Mangabinha passou por uma grande transformação. Deixou de trabalhar como vender de roupas, melhorou a qualidade de vida da família e passou a viver integralmente o cenário do esporte do Estado e, principalmente, o X1 e X2.
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Em entrevista exclusiva ao Desafio Um Pra Um, Mangabinha fez questão de valorizar os atletas do Rio Grande do Norte. Além disso, comentou sobre o momento do cenário local em torno das modalidades que mais crescem no mundo. Para o influenciador, o Estado possui talentos que podem ganhar projeção nacional.
Veja a entrevista completa com Mangabinha
Passado
Antes do X1, eu era um vendedor de loja e apenas um atleta da várzea. Sempre fui um amante do futebol amador.
Influenciador
Comecei a história com um celular na mão tendo com inspiração o Ney Silva. Ele não pôde comparecer a um jogo aqui no Rio Grande do Norte, então, decidi fazer esse trabalho. Eu já vivia dentro do futebol amador, mas não transmitia. Então, me espelhando nele, passei a levar esse conteúdo para o público potiguar.
Desafio Um Pra Um
Conheci o Desafio Um Pra Um em um jogo no Recife que fui assistir. Era uma partida de Vassoura. Quando cheguei, vi a estrutura, o trabalho feito, como era trabalhado, toda a mídia envolvida, fui atrás e busquei trazer para o Rio Grande do Norte.
Mudança
Passei a ter um respeito maior no Estado. Além disso, passei a dedicar toda a minha vida ao esporte amador. Hoje vivo de quando acordo até quando vou dormir. Mudou a minha vida financeiramente, a vida da minha família e também a forma de enxergar o esporte. Mudou tudo! Toda a minha visão que tinha como atleta de futebol amador. Vi que é possível encarar de maneira profissional e também com respeito. Isso tendo a disciplina do dia a dia.
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Sonho
Meu maior sonho profissional é ver o esporte do Rio Grande do Norte ganhando uma projeção nacional. Pessoalmente, quero melhorar como pessoa. Lá na frente, quero deixar um ligado no meu Estado e ser conhecido como uma pessoa que ajudou a elevar o esporte do RN.
Top 5 do RN
Os cinco melhores jogadores do meu Estado, na minha visão, são Rafa, Pablo, Ecleberson, Rany e Jorginho Mossoró.
Momento marcante
Foi quando consegui contribuir para lotar o Ginásio Nélio Dias na disputa do Cinturão Nacional do X1 no Futsal, promovido pelo Desafio Um Pra Um. Isso nunca foi visto em nenhum momento no Rio Grande do Norte.
Perspectiva do X1
É uma modalidade que pode chegar a ser a melhor do mundo. Ela exige uma grande disciplina. Mesmo sendo um grande driblador, faz com que o atleta se encaixa nas regras do jogo. O X1 pode ganhar o planeta em todas as dimensões, pois envolve todas as faixas etárias e classes sociais.
Mangabinha
O apelido de Mangabinha surgiu em uma roda de amigos. A gente sempre se juntava para jogar futmesa. Quando a bola batia na quina da mesa, em algum ponto, a gente sempre dizia que foi só a ‘mangabinha’. Então, quando surgiu a ideia de criar o perfil no Instagram, todo mundo só falava que tudo era uma ‘mangabinha’. Assim, criei a página com esse nome e todo mundo começou a me chamar assim.
Cenário no RN
O X1 e X2 cresceu em todo o Rio Grande do Norte e ofuscaram todas as outras modalidades. Passou a gerar emprego, mudança de vida e hábito por todo o Estado. Os jogadores e as empresas passaram a se empenhar para ganhar uma projeção nacional. Por outro lado, as modalidades também estão abrindo portas no futsal e futebol, dentro e fora do Brasil.
Força do Estado
Acredito que o Rio Grande do Norte pode chegar em um nível muito alto no X1 e X2. Grandes empresas e pessoas estão abraçando as modalidades no Estado. Todas as classes sociais, e de todas as idades, estão abraçando o 1×1 e 2×2. Vejo que o mais breve possível vai conseguir chegar no patamar de Pernambuco e até criar uma rivalidade sadia.