Na vida pessoal ou profissional, ninguém cresce sozinho. E no X1 não é diferente. Por trás dos melhores jogadores, tem um grande técnico. No ano passado, a modalidade já subiu de patamar no cenário esportivo. Nesta temporada, em 2023, promete um crescimento ainda maior.
Sendo assim, os treinadores estão se aperfeiçoando para elevar as performances dos atletas e também consolidar a própria profissão. Comandante do time de Recife do Desafio Um pra Um, Trinchão revelou que tem assistido muitos jogos para aumentar o nível de conhecimento e qualidade dos treinos.
“O que eu mais faço hoje em dia é assistir jogos. Assisto muitos jogos. Já teve dia de eu acompanhar quatro partidas. Para entender o processo, como funciona a modalidade, esse foi o principal fator que me ajudou. Ainda não existe nenhum trabalho científico publicado sobre o X1. Por sinal, é algo que estamos preparando e em breve deve ter novidades sobre o assunto. Gosto de entender o perfil de cada atleta, treinador e equipe”, afirmou Trinchão.
“O X1 chegou para mim como um desafio. O presidente Laércio Guerra e diretor Gustavo Jordão, do Retrô, me deram a missão de desenvolver a performance de Ney Silva para o primeiro jogo contra Cremosinho. Então, comecei a estudar a modalidade. Até então, eu estava focado apenas na preparação física do futebol profissional. Foi nesse momento que despertou em mim a curiosidade de entender essa modalidade que cresce cada vez mais no mundo e levantar quais as valências técnicas, físicas e psicológicas, já que é diferente do futebol”, completou.
Técnico da equipe da Betesporte, Thiaguinho lembrou como foi o início do X1. Ele ainda frisou que enxerga o mercado de treinador da modalidade com uma perspectiva positiva. O comandante de um dos principais times divide a rotina com a função de personal trainner.
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“Na verdade, o X1 já existia no bairro do Ipsep. Quando percebemos que poderia se tornar rentável, tentei levar para modalidade um pouco do que acontece no futebol na parte de preparação física e treinos técnicos e táticos. Então, observamos uma oportunidade de profissionalização do X1”, afirmou.
“Acredito que o mercado de técnico do X1 é bastante aberto. Existem poucos. Vejo que quem quiser entrar precisa se profissionalizar, estudar Educação Física e buscar outras capacitações na área que possam contribuir”, completou Thiaguinho.
Para Jean, técnico do campeão nacional do X1, Bolt, o treinador precisa ter como principal característica o trabalho desenvolvido com base em metas. Desse modo, ele acredita que o profissional consegue evoluir individualmente, o jogador consegue atingir os objetivos e, consequentemente, ambos ganham projeção pelo trabalho.
“No meu ponto de vista, o treinador precisa estabelecer de forma clara quais são as metas que precisam ser alcançadas para conseguir os resultados. Neste trabalho, é fundamental ter bons exemplos de evolução e resultados. Eu, por exemplo, ainda tento ser bem participativo nos treinos e jogos para tentar extrair o máximo do meu atleta, além de não deixar ele entrar na zona de conforto”, comentou o técnico da X1 Forte Bet, que já trabalhava com futebol, Fut 7 e futsal antes do X1.
China, técnico do time da Apostador, ainda ressaltou que é fundamental que o treinador de X1 esteja aberto para um trabalho multidisciplinar. Dessa forma, ele enxerga que o profissional pode extrair ainda mais do jogador dentro do campo.
“Para meu atleta não abaixar o nível de competitividade, procuro que ele seja acompanhado também por profissionais como nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. Além disso, procuro sempre reforçar as metodologias de treinamentos”, comentou o treinador, que iniciou no X1 como auxiliar de Thiaguinho, que atualmente dirige a equipe da Betesporte.